o de sempre

"Conheço-me? não me conheço? estou baralhado de todo? Ou fui sempre"
Luiz Pacheco

o de sempre

domingo, dezembro 07, 2008
Conversa na rua

De marioneta na mão, oferece um passou-bem e interrompe conversa. O aperto de mão é recusado, era outro o aperto, e o coração disparado não queria interrupções. Meio ofendido e furioso com a recusa, vira as costas a dizer:
- Pode ser que morras!
A única retaliação que saiu foi:
- É igual...

(segue sempre em rodapé, 'o dia não pode ser igual' e não é, quando tudo se torna igual perante o alerta da morte)